Imagem: Wikimedia Commons
Foi a partir da II Guerra Mundial que o desenvolvimento dos computadores eletrônicos ganhou mais força, quando os governos perceberam o potencial estratégico que estas máquinas ofereciam. Assim, os alemães desenvolveram o Z3, computador capaz de projetar aviões e mísseis.Pelo lado britânico, foi desenvolvido o Colossus, utilizado para a decodificação das mensagens alemães.
Com o fim da guerra, e o início da Guerra Fria, a corrida pelo desenvolvimento de novos e mais poderosos computadores só aumentou. Um marco neste desenvolvimento foi a construção do ENIAC. Ele era tão grande, que consumia energia equivalente a um bairro inteiro da cidade da Filadéfia. A importância do ENIAC é que ele, diferentemente de todos os computadores que foram desenvolvidos anteriormente, não era destinado a uma operação específica (projetar aviões/mísseis, ou decodificar códigos), mas poderia ser usado de maneira geral, parecido com o que fazem os computadores hoje.
Em meados dos anos 40, John von Neumann, juntamente com a equipe da Universidade da Pensilvânia, propõe a arquitetura de computadores, que marcaria o desenvolvimento
destas máquinas até os dias de hoje. Esta arquitetura era formada por uma unidade que
centralizaria o processamento da máquina (a CPU), e por uma outra que armazenaria
os programas (as funções a serem realizadas), que era a unidade de memória.
Com o tempo, os componentes do computador foram mudados das dispendiosas válvulas,
para os mais baratos, econômicos e "miniaturizáveis" transistores. Com isso, os computadores puderam diminuir de tamanho, e consumir menos energia. Isto os tornava mais acessível, fisica e economicamente, para outras pessoas e instituições.
Além disso, para fazer com que a máquina executasse as funções que se desejava, era necessário que isto "fosse informado a elas". Da mesma forma como uma pessoa se comunica com outra através de alguma linguagem (oral, escrita ou gestual) que ambas dominam, era necessário que o programador "se comunicasse com a máquina" através de uma linguagem que os dois "entendessem". Nos primeiros computadores, esta linguagem era demasiadamente complicada para os seres humanos. No entanto, com o tempo, as liguagens foram se tornando mais claras para os homens, o que motivava a utilização do computador por mais gente.
O último marco nesta evolução, para chegarmos aos computadores como conhecemos hoje, foi a invenção dos sistemas operacionais, dos quais o Windows é um exemplo. Estes sistemas permitem que vários programas estejam rodando ao mesmo tempo, conferindo grande flexibilidade ao uso do computador.
Por conta disso tudo, os computadores começaram a se tornar mais baratos, mais "amigáveis" e mais "úteis" às pessoas comuns. Por isso, sobretudo a partir da década de 80, os computadores começaram a se popularizar, e hoje são realidade para milhões de pessoas no mundo inteiro.
Mas se os computadores, como aconteceu, foram se tornando mais poderosos e utilizados, também cresceu enormemente a quantidade de dados espalhados pelo mundo, e
a necessidade/possibilidade de pessoas se comunicarem com outras virtualmente (à distância). Esta é a base, então, do surgimento e da consolidação do uso das redes de
computadores, e da internet, no mundo de hoje.
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