Combate: Game de empresa carioca ajuda pacientes na luta contra o câncer

Foto:oglobo.com
Uma publicação  chamou atenção hoje no "O globo.com" - um game diferente, cujo mote é antes de tudo o bem-estar. Assim promete ser o "Combate", jogo de computador voltado para conscientizar crianças e jovens vítimas de câncer sobre o tratamento da doença, através de uma trama com clima de ficção científica. Quem o desenvolve é a empresa carioca especializada em games Technology and Training (T&T).

- O game é inspirado no "Re-Mission", jogo internacional bem-sucedido que elevou em mais de 30% a adesão dos pacientes aos remédios e às terapias contra a doença - explica Cristina Araújo, diretora da T&T. - Um estudo feito com 375 pacientes entre 13 e 29 anos em 34 hospitais de EUA, Canadá e Austrália comprovou a eficácia desse tipo de game para o paciente não desistir do tratamento.

No "Combate", o jogador pode escolher um avatar masculino, o Zeca, ou um feminino, a Lisa. Após navegarem por um mapa do Brasil e escolherem um paciente fictício num dos estados, Zeca e Lisa são transformados em nanorrobôs por um médico, e injetados na corrente sanguínea do paciente. Lá, eles usam armas de quimioterapia e radioterapia, além de medidores de estresse e febre, para atacar células e tumores cancerosos. Assim, o jogador aprende mais sobre os recursos contra a doença.

- Há conferências importantes sobre esse tema, nos EUA e na Europa, como as da iniciativa Games for Health - conta Cristina. - Esses games movimentam no mundo US$ 6,6 bilhões, e as estimativas são que cresçam 50% nos próximos três anos.

Previsão de lançamento é no segundo semestre

São cinco as principais categorias dos jogos para a saúde: exergames (games voltados para o condicionamento físico), brain fitness (para recuperar funções cognitivas), games de gestão (para controlar males como diabetes), controle de alimentação (contra a obesidade) e jogos que abordam questões de saúde ligadas a uma profissão (exemplo: pilotos de aviões).

O lançamento do "Combate" está previsto para o segundo semestre, diz Cristina.

- Recebemos um aporte inicial de recursos da Faperj para o desenvolvimento, e agora buscamos parceiros para completá-lo. Quando ficar pronto, será distribuído gratuitamente. 

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